quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Enveredar-se no imaginário real...realizar-se, imaginando veredas...

"Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia."
          Supersticioso, para ele não existiam coisas pares; lutou, resistiu quanto pôde; infelizmente, não tinha o corpo fechado, e como um burrinho pedrês passou para a terceira margem. No púlpito, cantou feito Sorôco; dias depois, findou-se...não morreu: apenas ficou encantado. Enveredou pelo céu-sertão dos anjos-poliglotas, dos santos-médicos, dos arcanjos-diplomatas. E, hoje, tenho certeza, proseia com Deus uma conversa de bois e duela com o demo na hora e na vez...
               Joãozito, desenreda para nós a grande trama da vida que é viver!

Um comentário:

Carla Magatti disse...

Enredar... Adorei! Me enredei neologismamente... Muito bom o texto!